Antes da primeira pedra!
“SE ALGUM DE VOCÊS ESTIVER SEM
PECADO, SEJA O PRIMEIRO A ATIRAR PEDRA…”. JOÃO 8:7
Para ter o direito de apontar o dedo, cabe a cada um o dever de olhar
para dentro de si, por isso Jesus no deixou a frase: "Não
julguem, para que vocês não sejam julgados. Mateus 7:1
Para julgar é preciso ter consciência de que a régua que mede os demais
também mede o juiz, e na verdade nós necessitamos muito mais de advogados que
juízes nesse mundo em que vivemos... Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão
julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Mateus 7:2
Quem deseja manter contabilidade dos erros alheios tem que estar ciente
do livro que vem sendo redigido sobre os próprios pecados. Cabe a cada um saber
que estaremos diante de um tribunal um dia, seja ele terreno ou não todos
teremos um juiz diante de nós! Será que conheço as rações, intenções e
motivos???
Não quero justificar qualquer ato vergonhoso ou advogar os erros de
ninguém, minha intenção é levar você leitor a uma reflexão da palavra de Deus
no nosso cotidiano diário...
Então antes de atirar a primeira pedra convém nós fazer algumas
perguntas:
A injustiça social,
tão condenada na tradição profética da Bíblia, me incomoda? Eu a considero
pecado?
2 Consumismo e
materialismo me fascinam? Perco a tranquilidade por não alcançar os desejos
suscitados pela propaganda?
3 Amo o resplendor do
poder, a pompa da glória e a espetaculosidade que o dinheiro promove?
Minha vida se
caracteriza por frivolidade? Os novos ricos superficiais me consideram um dos
seus?
5 Gasto quanto tempo
de minha vida engajado em procurar o direito do órfão e da viúva – metáforas
vivas do pobre?
Sou intolerante e
raivoso com os diferentes? Perco a paciência ao perceber outras pessoas com a
razão que, outrora, eu entendia estar comigo?
Nutro inveja?
Quando noto outras pessoas preferidas acima de mim fico amuado? Me ressinto de
que exista gente mais inteligente, mais rica, mais bem relacionada e mais
saudável que eu?
Me sinto ofendido
com facilidade? Quando outros parecem não perceber minha presença ou sem
valorizar o tanto que eu acho merecer, fico chateado?
Orgulho se insinuou
em minha alma? Dou excessiva importância a posição, título e reputação? Tenho
medo de perder dinheiro, audiência, respeitabilidade e bom trânsito entre meus
pares se expor honestamente minhas convicções?
Meus negócios e
minha vida profissional precisam de anonimato? O meu metro tem cem centímetros?
O meu quilo tem mil gramas?
Divulgo
bisbilhotices? Nutro um prazer mórbido de conversar sobre fracassos alheios?
Fantasio histórias inverídicas sobre a vida particular dos outros?
Critico sem amor?
Minha fala vem com ranho?
Sou
verdadeiro no que falo, ou antes exagero, procurando dar uma impressão falsa
sobre mim e sobre minhas convicções?
Vivo sem
compromisso com o futuro, na lógica do “comamos e bebamos porque amanhã
morreremos”?
Caminho sob a
bandeira da gratidão, constantemente reconhecido das inúmeras pessoas que me
deram a mão, investiram, perdoaram e
cuidaram de mim? E que sem elas eu não seria quem sou hoje?
Só depois desse olhar introspectivo alguém pode ser atrever a sentar na
cadeira de Moisés, julgar e sentenciar um apedrejamento.
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